sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Trabalhadores da limpeza pública temem calote da Prefeitura de Parnaíba após atraso de pagamento


Trabalhadores que há quase dois meses fazem a limpeza pública da cidade foram à sede da empresa responsável pela suposta contratação para reivindicar o pagamento de seus salários. Segundo eles, um homem chamado “Marcos Frederico” não tem dado explicações plausíveis referentes ao valor que precisam receber pelo trabalho já realizado. Ele também seria o proprietário do prédio onde funciona a sede e também a pessoa que repassaria o valor dos serviços aos homens que participam do “mutirão da limpeza”.
A sede da empresa fica localizada na Rua Tabajara, próximo à Rua Caramuru, sem nenhuma identificação na fachada e nem ao menos ligação de energia elétrica. Na manhã desta sexta-feira, os trabalhadores foram para a frente da “sede” para esperar algum responsável da prefeitura, pois temem calote da gestão municipal.

“Nós estamos devendo as quitandas e não temos mais explicações para dar. Somos pais de família e precisamos nos alimentar e nossa família também todos os dias. A gente não aguenta mais enrolação. Eles pegaram nossas carteiras, disseram que estávamos fichados, mas agora a história é outra”, relatou um dos trabalhadores.
Outro trabalhador, identificado como Antônio José, disse que os que se dizem responsáveis a data para o pagamento já vem sido adiada há mais de uma semana e ele precisa cumprir com os seus compromissos.
Os homens que fazem a limpeza também reclamam que só foi entregue pela Prefeitura de Parnaíba através da secretaria responsável, uma roupa simples sem nenhuma proteção para a realização do trabalho, onde muitos deles conforme relato, trabalham usando chinelos. “Nós trabalhamos sem nenhum tipo de proteção. Eu trabalho com a calça e blusa que me deram e muitas vezes de chinelo”, reclamou um dos trabalhadores.


De acordo com as informações bancárias, a Prefeitura de Parnaíba recebeu mais de 30 milhões de reais do fundo de participação do município e outros recursos. Essas informações podem ser consultadas e são públicas.


Por Tacyane Machado

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